terça-feira, 12 de novembro de 2013

Indecisão dos 30

Em junho deste ano, completei 30 anos.

Atualmente vejo como a idade da moda. Passo pelas bancas e olho na capa de várias revistas consideradas femininas, chamadas apontando como a vida após os 30 é boa. Como o sexo e as atitudes melhoram e várias receitas de cremes rejuvenescedores.

De fato, acho que estou melhor aos 30 que aos 20. E não escrevo isso para me sentir melhor. Realmente me vejo como uma pessoa mais calma, que se preocupa menos com besteiras (claro que nem sempre) e por incrível que pareça, mais bonita também (papel de elogiar do maridão está em dia).

Nunca fui do tipo que se preocupava com a pele... até a véspera dos 30. Fiquei tão enlouquecida com a possibilidade de milhões de pés de galinha que engoli todo meu lado pão dura e sem pensar muito (pois se pensasse não o faria) me rendi ao novo mundo dos cremes anti-idade.

Passada a nova fase da busca pela fonte da juventude, algo mais profundo começou a me preocupar: será que realmente trabalho no que gosto? É isso que eu quero para minha vida?

Atualmente estou numa completa crise sobre meu futuro profissional. Sinto que ainda não faço algo pelo qual sou completamente apaixonada e eu realmente fico encantada quando vejo reportagens de pessoas que são completamente felizes com as suas profissões.

Decidi que vou parar de empurrar minha vida profissional com a barriga. Tenho que fazer algo que odeio: refletir. No momento, acho que posso fazer várias coisas, ao mesmo tempo que não posso fazer nada. Tenho ideias, mas sem um caminho para trilhar. Pode parecer preocupação dos vinte e poucos anos, mas em mim, veio tarde. Veio aos 30.


Hoje começa a busca pelo objetivo e vamos ver no que vai dar...

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